Evolução das Campanhas
PEQUENA ADIVINHA: Qual é a coisa qual é ela, xarope de cor castanha quase inofensiva, vendido apenas nas farmácias em 1885?

Adivinharam: referimo-nos à Coca-Cola, o refrigerante mais célebre de todos os tempos.


As várias razões desse sucesso, não passaram propriamente pelas capacidades curandeiras e miraculosas como xarope, prova disso foi a rápida passagem das prateleiras das farmácias para as prateleiras dos produtos alimentares, mas sim pelas diversas campanhas de marketing (extraordinariamente bem feitas), escoltadas de alguns golpes de sorte. Mas a principal razão para que este sucesso se proporciona-se foi a feliz estratégia de se associar à imagem do Pai Natal (Papai Noel) não deixando de parte o design irreverente e genial da sua garrafa.
Enquanto comercializada como xarope eram utilizadas garrafas convencionais, lisas, com uma rolha e um rótulo de papel onde se identificava o produto.
Mas após a transformação para uma bebida gaseificada surge o problema de a conseguir conservar sem perder o gás. A solução encontrada foi uma tampa metálica revestida a borracha com um original sistema de vedação, o sistema Hutchinson.










Agora num espaço onde se da mais atenção à evolução das próprias garrafas pode-se verificar que este processo de vedação não durou muito, pois não tardou a generalizar-se a carica metálica e o gargalo em forma de coroa.

A C.C.C. (Coca Cola Company) passou então a utilizar este tipo de recipientes, na altura revolucionário, mas ainda manufacturado de uma forma artesanal. Cada garrafa era feita à mão, soprada por um “artesão” vidreiro e, por essa razão era quase impossível existir duas garrafas exactamente iguais.





Mesmo assim, já ostentavam o logo da marca gravado no vidro. O grande salto ocorreu em 1915 com o lançamento de um concurso de design para uma garrafa exclusiva concurso esse aberto a qualquer tipo de público o que pode ser visto como mais uma inteligente estratégia de marketing, no intuito de aproximar mais, os já consumidores assíduos da marca e ao mesmo tempo angarias novos consumidores. A partir daqui a história é conhecida e, com a introdução de pequenas variações e ajustes, o famoso recipiente atravessou todo o século XX até aos dias de hoje mantendo a sua forma original promovida ao estatuto de ícone.


Para finalizar este post deixo-vos com um excelente tema de reflexão.



Nos dias que vivemos hoje, em que as pessoas pouco tempo têm para si próprias em que se vive um quotidiano de consumismo…

É mais importante a forma ou o conteúdo? São livres de comentar…
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